Uma briga a mais
Oi gente. Tudo bem?
Fazia tempo que eu não escrevia no blog, eu sei. Mas mamãe me mostrou hoje que devemos ter responsabilidade pelas nossas tarefas, sejam elas quais forem, porque senão nosso trabalho todo é esquecido. E só por isso ela permanece no mundo fonográfico e na televisão, sem pedir tudo o que merece. Ela disse que talvez aconteça o mesmo comigo, mas antes disso, a senhora Vera Pemorah ja terá aprendido a entrar no mundo televisivo e retornado à mídia fonográfica, com toda a participação nos enredos de midia, e o momento e influência dela mudarão todo o curso do seu e do meu percurso pela nossa Garcia.
Daí brigamos porque ela gosta de agradar pessoas malcriadas que reclamam de mim, as quais eu sustento, e ela sempre os agrada me fazendo muito mal. Como sempre.
Então vamos lá:
Em 2008 comprei uma linha de telefone da Telefônica.
Mamãe nutria amor por mim porque o tio W. deixava bem claro que se ela quisesse o trabalhinho da tia L. teria que me ajudar com amor de mãe.
Ela dizia que independente do que eu fizesse, jamais deveria deixar de pagar o telefone, pois o plano de saúde de 5 reais da ONG Pró-rim que meu avô havia escolhido para mim custava 5 reais para ex-pacientes de hemodiálise, e era pago junto da conta de telefone. O Plano garantia uma chance na fila de transplante de rins, que aconteceu 6 anos depois.
Minha mãe acreditou muito nisso inclusive, pois o Raí do São Paulo era patrocinador da ONG, e ela, assim como meu avô, torcem para o São Paulo.
Quando os telefones fixos caíram do meio de comunicação principal para secundário, a ONG perdeu muitas ações no SUS.
O projeto que inicialmente se tratava de incentivar os jovens com problemas de insuficiência renal a saírem todos os dias, andar por 2 quilômetros e beber 5 litros de água, fomentava bares da cidade toda à venda de água mais barata, utilização do banheiro e das mesas. A ONG oferecia uma carteirinha com o número do telefone deles para que o bar que recusasse o uso do banheiro ligasse para esclarecer. Isso era uma reeducação da incontinência urinária, para que ao pedir banheiro ao bar, o jovem não fizesse urina no caminho ao toalete. Se o bar se recusasse a ligar, devíamos pegar os dados de endereço e nome do bar para ligar para a Pro-rim e informar o inconveniente e pedir retaliação do bar. Se formos educados ao telefone, ganhamos às vezes salada de fruta com fruta da moda (havia pressão na casa, pois alguns pais e mães viam seus filhos chegando urinados, interrogavam eles com abuso sexual de manipulação genital, e batiam muito neles enquanto eles explicavam o ocorrido no bar, chorando. Deficientes são muito abusados pelos familiares, que querem o dinheiro do repasse ao SUS pelo tratamento, pago a eles, e fazem "queima de arquivo". A Pró-rim consegue vagas como recepcionistas e atendentes telefônicos para negociar o financiamento do aluguel dele, independente da família do jovem).
Ao perder as contribuições, os bares fecharam, e o Plano de Carreira no "detetive"/circulantes dos pacientes da ONG foi interrompido. Ao frequentarmos bares, não nos deixam pagar pela água, e expulsam-nos do estabelecimento, às vezes sem deixarmos pegar o celular sobre a mesa. Trata-se de uma gangue de seguranças, que acreditam que Raí era da polícia, e ao omitir-se das possíveis negociações com a Claro, para mantenimento do projeto, reduziu-se o campo de atuação dos seguranças em novos bares e restaurantes do projeto. O Raí anda meio sumido também. Quando ele vai averbar esse contrato novo da Pró-rim com a Claro em rede nacional?
O seriado Descolados da MTV conta essa história, de uma jovem promoter com insuficiência renal lutando para pagar o aluguel independente da família.
Atenciosamente,
Thaís Fernanda Ortiz de Moraes
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