Fiscalizacao do mercado de detetives
Sao Paulo, 16 de dezembro de 2019
O mercado de figuração urbana (cotidianamente conhecido como "empresas de detetive") abrange hoje diferentes atuações. Por exemplo: uma certa porcentagem de carros de concessionária são colocados à leasing para que haja evacuação de tráfego e injeção de capital de giro no mercado petrolífero da cidade. No entanto, mulheres oportunistas de organizações criminosas se beneficiam disto, posicionando-se como carona dos carros e agenciando paradas em máquinas caça-níquel, prostíbulos, caixas-eletrônicos e supermercados, visando a extorsão dos motoristas.
Para a polícia é muito difícil esclarecer este tipo de crime em flagrante.
A sugestão que me ocorre é a capacitação dos policiais que atuam com retrato falado para exercer ronda nas ruas como perito fisionomistas, por dois motivos principais: discernir se o suspeito é ou não o indivíduo no RG (isso, na verdade já é praxe na polícia, ao checar os dados do documento), e - esclarecer se o elemento está utilizando falsidade ideológica ou não.
A proposição vem também diante da suposição de invasão de domicílios e empresas por pessoas parecidas com os membros dos lares e corporações, neste crime enquadrado como "usurpação".
Lembrando aqui que os supermercados visitados pelas criminosas e suas vítimas não tem envolvimento com as organizações criminosas, porque comércios fazem lançamentos de compra e venda dos produtos diante da demanda do fluxo de caixa, determinando assim, seu lucro e crescimento para novas franquias e repasse à franchinsing.
Outro detalhe que precisa ser explicado é que no RJ, os "figurantes da balsa", que recebem um valor para circular pela cidade (semelhante aos detetives de SP), recebem cada qual sua quantia diária e utiliza da maneira como prefere (é sugerido a usual "mistura" de carne). Não deve ser assemelhado à prática de extorsão aos motoristas, que são aliciados à dispôr de sua receita em favor de uma pessoa estranha.
O mercado de figurantes é financiado pelo PROJAC no RJ, isto é, pelo residual das concessões do marketing e turismo. O mercado de "detetives" (análogo ao de figurantes no RJ) em São Paulo, é financiado por investimentos no FAT do BNDES. É necessário uma fiscalização mais aproximada das necessidades desta atividade, que inclusive é praticada de diversas formas sob a utilização de falsidade ideológica, o token/GIP/chip, como forma de Acordo Comercial com a China.
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No ano de 2020, os shoppins da região da avenida Paulista começaram a administrar o trabalho de circulantes/detetives, habilitando assim, maior fiscalização dos valores do FAT.
Att,
Thais Fernanda Ortiz de Moraes
Att,
Thais Fernanda Ortiz de Moraes
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