Plano de Carreira - detetive, mundo das opiniões, cliente oculto e Shopper

Já nos anos 1980', sofria muito o povo que trabalhava como "detetives" pelas ruas da cidade.

O ônibus precisa circular fora dos horários de pico, para que não falte condução nestes mesmos horários, à população assalariada e aos estudantes. Um fluxo contínuo.

Esses "detetives", hoje conhecidos por "figurantes, extra ou casting", receberam um projeto de Plano de Carreira dentro deste mesmo estilo de produção.

Tudo se inicia com o estudo de Case do site "Mundo das Opiniões".

O projeto que foi lançado há pouco mais de 3 anos, ainda não se consolida da maneira necessária, de acordo com o projetado pelos idealizadores.

O site da internet "Mundo das Opiniões" favorece ao "detetive" que experimenta os produtos lá anunciados, e cedem sua opinião em pesquisas. Eles ganham cupons para retirar os produtos gratuitamente em uma rede credenciada e opinar no site. O salário piso estava projetado em R$1.500,00 + cupons aos detetives que ousassem ir às compras sem a utilização do GIP/GAIP (Gerador de alteração de Identidade Provisória), e à R$3.000,00 + cupons, àqueles que decidissem utilizar o GAIP.

Por meritocracia, os que se arriscassem, utilizando o GAIP, seriam selecionados ao projeto: "Cliente Oculto".

Apesar de nada disso ainda estar estruturado, esses projetos já são praticados em países como os EUA, há muito tempo.

Os cupons era recortados de jornais e revistas, desde os anos 1980', quando o trabalho de "detetive" iniciou fomento aqui no Brasil.

Outro exemplo deste tipo de remuneração, são os "Clientes Ocultos" que são pagos para frequentar todos os dias as mesmas lojas sob a utilização do GAIP, para dar feedback da qualidade do atendimento, aos líderes de suas equipes. Talvez os mais jovens não se recordem, mas Wilma e Beth do desenho "Os Flintstones" compravam produtos caros, como casacos de pele, etc. Elas levavam os produtos para casa; mantinham a etiqueta de compra, experimentava-nos, e depois, devolviam no dia seguinte. 

É quase isso.

Alguns produtos no "Cliente Oculto" podem ser levados para a casa, mantendo assim, a colaboração com o site "Mundo das Opiniões".

Aos que se destacarem no "Cliente Oculto", há o incentivo de estudar, ainda que à distância o curso de Pós-graduação (mediante a um curso de Graduação compatível) na área de Compras. O Brasil e o Mercosul estão sendo exigidos uma política mais agressiva na atuação de importações. Na medida em que os retailers de países parceiros apresentam as propostas de produtos compatíveis com nossa economia, através de Feiras e Eventos, os Compradores, chamados comercialmente de "Shoppers" são responsáveis por localizar os locais mais convenientes à compra do produto, em questão de valores e logística, no mundo todo. A demanda por produtos importados cresce e crescerá ainda mais na medida em que a cidade portuária for se desenvolvendo: O investimento na cidade portuária em Santos, trará mais agentes alfandegários e conferentes concursados, para que as importações destinadas à venda de eletrônicos predominante vindos da China, com destino ao mercado Paraguaio, aumente a necessidade de investimentos nas rodovias interestaduais, por onde o Diesel será fomentado pelos transportes aduaneiros. O mesmo pode ser dito sobre os investimentos na transamazônica. O shopper localiza o produto, lança o produto em feiras e eventos, faz a promoção e a degustação, e distribui a outras capitais do país e do Mercosul.

Este objetivo já era praticado em São Paulo durante todo o período dos anos 1990's. Os "detetives" eram convocados à escritórios, onde observavam revistas, escolhiam um produto-alvo dentre os indicados, e ao sair às ruas, se guiavam pelos Out-doors até a localização do produto. Ao retornarem ao escritório, o "detetive" respondia à uma pesquisa de satisfação, com dados de pessoas a quem ele indicaria o produto, e se ele achava o preço compatível com o concorrente direto, dentre outros critérios. Os out-doors também ajudavam os publicitários à entender o tempo de vida útil do produto naquela cidade, na medida em que esta mídia externa se alocava por diferentes espaços da cidade, até expirar. Desta forma, o produto em questão migrava para outros Estados do país, até que o investidor deste marketing tivesse rendimentos para exportá-los a seus parceiros na América do Sul, e na atual conjectura, aos parceiros do BRICS.

Com muito amor e no espírito de unidade,

Thaís Fernanda Ortiz de Moraes